Star Trek: Picard

Não sou uma Trekker, porém venho de uma família de fãs da franquia. Apenas havia assistido apenas a série original (1966-1969), mas nunca Star Trek: The Next Generation (mas já adianto que agora pretendo), sendo assim essa foi minha primeira experiência dentro da franquia com o capitão Jean-Luc Picard e eu simplesmente adorei.

A série, exibida no Brasil pela Amazon Prime Vídeo, com estréia em 28 de janeiro de 2020, possui 10 episódios e traz o ator Patrick Stewart de volta ao seu papel de capitão, aqui já aposentado, vivendo (ou como em suas próprias palavras “esperando a morte chegar”) em um vinhedo francês, tentando lidar com a morte do androide Comandante Data e com as consequências de sua última missão.

Através de flashbacks no desenrolar dos episódios, descobrimos que Picard rompeu com a Frota Estelar após ter organizado um resgate a Romulanos que estavam sob grande ameaça, pois a estrela do seu sistema-natal havia se transformado em uma supernova. Tal decisão foi considerada controversa, visto que a Federação estaria arriscando suas tropas para ajudar seus maiores inimigos. Tal missão de resgate não teve sucesso, pois houve um ataque de formas de vida sintéticas (androides) que exterminou todos os habitantes de Marte e assim destruiu toda a frota de Picard. Com o resgate cancelado, em forma de protesto Picard rompe com a Frota Estelar e opta pela reclusão.

Nestes últimos anos, eu realmente tentei pertencer a este lugar, mas eu nunca me senti verdadeiramente em casa.

Somos introduzidos as frustrações de Picard aos poucos, quando 20 anos após sua ruptura com a Frota, uma jovem, até então desconhecida por ele, aparece em sua porta após ser atacada por assassinos treinados e ter misteriosas visões do ex-capitão, buscando informações sobre sua verdadeira identidade.

Picard aos poucos se dá conta de que existe uma forte ligação entre a jovem e seu falecido amigo, Data e toma para ele a missão de descobrir quem e o que está por trás desses misteriosos ataques.

A série é cheia de pontos de fortes, lida com o luto, relações de abandono, frustrações, traições e é repleta de cenas de ação. Traz de volta personagens como o próprio Data, Hugh the Borg, Deanna Troi e William Ricker (Star Trek: The Next Generation) e Sete de Nove (Star Trek: Voyager).

Apesar dos episódios dos 10 episódios de aproximadamente 45 min, a história é tão envolvente que assisti em um dia e irei com certeza me aprofundar mais na história da franquia.

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